sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

IUPE Educação: Sexualidade Infantil - Perigo do estímulo sexual antes dos onze anos

IUPE Educação – Sexualidade infantil
Perigo do estímulo sexual entre os sete e onze anos

Amigos,

Talvez uma das maiores polêmicas de hoje seja em relação à forma de educar crianças em casa e na escola, no que diz respeito à sua orientação sexual.

Tomei como base duas perguntas, dentre as dezenas de outras recebidas, que foram:

As escolas estão se adequando para não empurrarem meninas para profissões tradicionalmente femininas e meninos para profissões tradicionalmente masculinas?

O que o professor pode fazer em sala de aula para deixar seus alunos livres para escolher suas brincadeiras independentemente do gênero?

Bem!

Vamos começar definindo três termos importantes, para evitar confusão no entendimento do que eu vou comentar aqui.

Definição sexual – orientação sexual – opção sexual

A definição é a estrutura física da criança: menino ou menina.

A orientação é o tipo de atração afetiva que ela sentirá, ao se tornar adolescente, ou seja se seu cérebro está programado para sentir atração física e psíquicas por características que, predominantemente estarão no gênero oposto ao seu, igual ao seu ou indiferentemente em qualquer um dos dois.

A opção é a parte inteligente de tudo isso, ou seja, o que esse adolescente, jovem ou adulto vai fazer em relação ao tipo de atração que sente.

Os detalhes científicos de cada uma dessas fases serão analisados por nós em outro artigo, já que hoje nosso foco é o perigo da estimulação da sexualidade infantil, entre os sete e onze anos.

Observe que eu comentei que orientação e opção estão a partir da fase adolescente. E a fase que estamos cuidando é anterior a essa. São crianças pré-adolescentes.

O que é uma criança nessa fase?

A fase é chamada por Freud de “Fase Latente”, ou seja, a fase em que a sexualidade não existe, ou melhor, não deveria existir!

Essa criança está em pleno desenvolvimento de sua inteligência e está reforçando suas características de gênero.

Os jogos, as brincadeiras, os passatempos e as diversões são normalmente meninos com meninos e meninas com meninas.

Cada um deles procura, naturalmente, os seus semelhantes, porque essa é a fase em que o cérebro das crianças está reforçando suas características já programadas desde a gestação, e que são, normalmente, as masculinas para o menino e as femininas, para a menina.

Ainda precisamos reforçar que menino ter um pouco de feminilidade na sua programação cerebral e menina ter um pouco de masculinidade na sua programação cerebral, não significa que essas crianças serão homossexuais.

Elas, mais tarde, poderão mostrar que a atração primordial que sentem é heterossexual, homossexual ou bissexual, independentemente das atividades desse período.

Nessa fase dizemos que as crianças agem como se homossexuais fossem, já que meninos não gostam das meninas em suas brincadeiras e vice-versa.

Isso é percebido naturalmente, sem que ninguém force absolutamente nada. Basta que todos os brinquedos e jogos sejam colocados à disposição, que eles procurarão os que melhor se adaptem à estrutura psíquica de seus cérebros.

Até aí não vejo nenhum problema. Tudo é perfeitamente natural.

A polêmica tem início quando um menino, nessa faixa etária, tende a querer se comportar, de forma exagerada, como menina ou vice-versa.

Nesse momento cada profissional tem a sua opinião e surgem ideias as mais extremistas possíveis, mas dificilmente tenho observado uma análise fria, real, e com preocupação verdadeira em relação à felicidade futura desse menino ou dessa menina.

Cada um parece querer comprovar uma tese pseudocientífica, onde a felicidade da criança não é levada em consideração!

O ponto principal é que essa é a fase em que o desenvolvimento intelectual, emocional e afetivo dessa criança, para ser bem feito e sem criar traumas ou neuroses futuras, precisa de muita brincadeira, muita atividade física, muita diversão e muito estudo. Essa é a fase do desenvolvimento intelectual e físico.

E todos os tipos de brincadeiras, jogos e atividades podem estar disponíveis para todos, meninos ou meninas, indiferentemente.

Como falei anteriormente, o fato de um menino escolher brincar de casinha e uma menina querer jogar futebol não significa, de forma alguma, que existe ali uma tendência homossexual!

Na realidade a orientação sexual já estará formada desde o segundo mês após a fecundação, ainda no útero materno, mas não é nessa faixa etária que as atrações sexuais correspondentes aparecerão. Isso se dará após o início da puberdade, na adolescência.

Essa orientação veremos mais tarde como ocorre, de forma científica, com base em estudos sérios e cuidadosos.

Mas agora vamos para o segundo ponto:

Qualquer envolvimento da mente dessa criança com sexualidade, ou até mesmo com sensualidade no vestir e no dançar, estará antecipando o despertar de sua orientação sexual, muito antes de que seu cérebro esteja com a formação necessária para isso.

Além dos problemas ligados à própria orientação sexual, o cérebro estará sendo prejudicado em seu desenvolvimento normal e, certamente, isso provocará o surgimento de neuroses difíceis de serem corrigidas.

A realidade atual mostra que esse envolvimento existe, tanto por insistência da mídia, como pelo estímulo dos próprios pais.

Vemos essa provocação da sexualidade em programas diversos, em pleno horário infantil das TVs.

O resultado é que está provocada a antecipação dos sentimentos de atração sexual, o que só deveria ocorrer após o início da adolescência.

E como já comentei, a criança ainda está em processo de formação de sua personalidade. Surge uma confusão de emoções e sentimentos, que poderão levá-la a insatisfação para com ela mesma, além de sentimentos de ansiedade, angústia e, certamente, infelicidade.

E agora? Como evitar que mais e mais crianças sejam levadas a uma antecipação sexual totalmente prejudicial à formação da sua personalidade, se a força da mídia é muito maior do que todos nós juntos.

Os objetivos da mídia parecem ser os piores possíveis, para essas crianças, embora sejam os melhores possíveis para os psicanalistas que, obviamente, lucrarão muito com tanta neurose instaurada nesses futuros jovens e adultos?

Uma das soluções possíveis, enquanto não se pode evitar que a criança seja alcançada pela mídia, é programar dias repletos de atividades, jogos, passatempos e diversões, nos intervalos de seus estudos, para que ela esteja sempre muito satisfeita com os prazeres dessas atividades, ficando assim muito mais imune em relação a essa perniciosa antecipação sexual.

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Forte abraço.

Vejo vocês no próximo encontro!

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